segunda-feira, 16 de junho de 2008

Um domingo de "vistas curtas".

Tudo correu como previsto no passado domingo. O mar estava muito calmo e fomos para os spots previstos.... Bem… no segundo mergulho fomos para a "pedra das âncoras", que não estava previsto, mas isso já explico mais à frente.

9 horas da manhã e lá nos encontrámos todos no local habitual. Beijos e abraços, risadas, corropio. Tz esqueci-me disto!... Alex esqueci-me daquilo!... Nada de novo!

Lá nos dirigimos para o cabo Espichel após um rápido embarque, o que me deixou agradavelmente surpreendido. Devia ser a impaciência aliada a um mar absolutamente imóvel.

"Lobster Canyons" foi o 1º spot escolhido. A maré estava vazia e tinhamos menos profundidade (22-24 metros). Talvez por essa razão decidi (e mal) avançar um pouco mais para oeste e só depois descer. Resultado: nesse local, lagostas nem por isso. Apenas uma lagosta viva e os restos de outra no fundo, muito possivelmente devorada pelo mero que por ali rondava e que devido à péssima visibilidade (6 a 8 metros) foi impossível avistar. Mas, o "estrondo" ouvido no fundo não deixava margem para dúvidas, andava por ali um e bem grande.

2º mergulho: "Pedra das Âncoras", profundidade 18 metros, tempo total de mergulho 54 minutos, visibilidade huuurrgghhh, uns míseros 4 metros. A culpa foi toda minha. Porquê? Porque olhei para as previsões uma semana antes e, como nunca falham, não voltei a verificar. Resultado: o vento previsto de norte, que limpa a água na costa sul de Sesimbra, quase não se fez sentir. Como tal, e visto que o mar estava com uma quase imperceptível ondulação de sudoeste, a água de verde não passou.

Neste segundo mergulho ainda observámos alguns nudibrânquios, um dos quais uma lindíssima Flambelina completamente fora do comum que irei tentar identificar quando tiver um pouco de tempo, e a restante fauna e flora habitual da pedra - bodiões, sargos, judias etc.

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