Olá aqui vai o relato daquilo que foram as nossas actividades no passado fim de semana dias 13 e 14, e mais uma vez pela "mão" do nosso colega Alex, pois eu continuo por águas Madeirenses, então segundo ele foi assim:
Fim-de-semana bonito, cheio de sol, bons mergulhos e, muito importante, boa companhia. E que “companhia”! Malta que tem de fazer uns km’s para mergulhar em Sesimbra – claro está, a nossa turma de Coimbra!!!
Bom, vamos aos mergulhos, sendo que o 1º deles, feito na Baleeira se desenrolou durante 74’, a uma profundidade max de 14mts onde fomos presenteados com quase tudo o que por ali aparece com mais ou menos frequência: polvos, pargos, sargos, sargos veado, os residentes pampos que não estavam no sítio habitual… porque andavam mais fora um pouco a passear. Ou a fugir. História que para aqui não interessa. Destaque ainda para as cada vez mais gordas salemas e nudibranqueos de várias espécies.
O 2º mergulho do dia, após 1,15’ de intervalo de superfície logo ali ao lado, na Chã dos Navegantes, destaque para 3 espécies diferentes de pargos:
Um capatão, de bom porte, as cada vez mais comuns sêmeas, que ora uma ora outra observaram todo o nosso mergulho, e um pargo legítimo. Destaque ainda para um cardume de cerca de 30 indivíduos de salmonetes juvenis.
Foram cerca de 45’ mais de descontracção e divertimento, a uma temperatura media de 17º!
No Domingo, um 1º mergulho nas Paredes do Cabo, a uma prof. máxima de 18 mts, local com muito ferro e chapa retorcida do River Gurara, que oferece abrigo a muita vida subaquática, com relevo para um congro, com “a cabeça do tamanho da minha ( a dele) ” disse alguém… uma dourada, já bem adulta, pela descrição de quem viu, e mais uma vez as saimas a abrilhantar todo o mergulho (45’), sendo que a temperatura baixou um pouco, para os 16,5º. Em contrapartida a visibilidade aumentou… não dá ainda assim para fazer inveja aos que por esta altura andam pela Madeira ou Desertas, vá-se lá saber! Beijos e abraços para vocês por aí!!!
Para finalizar, depois de 1,30’ de i.s. rumámos a Malha Vermelha, onde nos esperava um mergulho dividido em 2 partes distintas, a 1ª parte mais por fora, a cerca de 14 mts, com um relevo muito peculiar, cheio de pequenas “janelas”, passagens e arcos formados pelas formações rochosas, com alguns polvos e sargos, e grupos de 3 ou 4 robalos a nos surpreender por várias vezes, mas uma 1ª parte pautada pelo ambiente que nos rodeava. 30’ passados, rumo N e a uma cota entre os 6 e os 4 mts fizemos os restantes 20’, com os sargos a mariscar e a vida característica daquelas paragens a marcar presença.
Vai longo o texto, mas antes de terminar gostava de parabenizar os 3 novos utilizadores dos “nossos” fatos secos, com votos de muitos mais mergulhos “secos e quentinhos”.
Um grande abraço para todos aqueles que tornaram este fim-de-semana um daqueles a ficar na nossa memoria durante muito muito tempo.
Obrigado,
Alex
Ps. As fotos, gentilmente cedidas pelo Carlos Monteiro, ilustram algumas das espécies avistadas, tendo no entanto sido tiradas em outras imersões.
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